A minha fé não cansa



Será que adianta fé cega? Cega e burra? E completamente incapaz de refletir sobre sua própria condição? Será que a fé, ainda, precisa ser como a razão? E mais: precisa ser como as coisas do coração? Já dizia o Tom: - A minha fé não cansa. Mas a fé independe da nosso preparo físico no campo espiritual?

Pelo que sempre ouvi falar, os dias são mais claros quando se tem fé. Porque a fé ilumina os olhos para o mundo. Enche o peito de força para seguir adiante, mesmo que o caminho seja difícil, seja árduo, seja duro e espinhoso.

Acredito que a fé dependa sim de um certo preparo físico no campo espiritual. Precisamos ser atletas espirituais para desenvolvermos a modalidade da Fé. Não competitivamente, ou em escalas de êxtase - para se medir quem tem mais fé.

Eu já disse isso aqui antes, mas volto a repetir: a fé independe de crença, língua, situação socioeconômica, gênero, nacionalidade ou cor de pele. Fé não é raça.

Fé é perceber-se diante de um Deus infinito em Poder e Glória. Reconhecer-se como tal. Aceitar uma plenitude de amor e bondade que não tem denominação, nem atende com hora marcada. Tampouco em horário comercial.

Acredito que não baste muitas coisas a um homem/mulher para ser feliz. Coisas importantes costumam ser mais simples do que habituamos a perceber. A história de fé segue por aí. É algo simples de se conceber, porém muito difícil de se apreender.