Dia de eleição. Segundo turno. Aéreo para o mundo, ainda não sei de resultados, de pesquisas boca-de-urna, ainda não sei nada de política. O voto nulo surgiu como uma necessidade imperiosa de dizer não ao que se apresentou como alternativa. Ao status quo, um protesto. Uma negação em aceitar o que fora empurrado como opção. A escolha dos sem-opção. Minha esperança é de que os sem-opção se engrandeçam a partir dos fatos, das cartas que estão na mesa.
Sem muito para falar, menos ainda para comentar sobre o menos ruim. Tá difícil, tá danado. Dos raios de sol que radiaram o céu de Juiz de Fora hoje, a adequada e definitiva fé para continuar firme na esperança, aquela que é a última a morrer. Porque quem sabe um dia as coisas mudam. Mas, sinceramente, não acredito que seja agora - devido ao que se apresentou como solução.
Ainda vai ser. Mas não agora.