Não imaginei que o filme poderia ser bom assim. Assim que entrei no cinema pensei que seria mais um filme-clichê, do estilo caça-níqueis, encabeçado por uma dupla de super-estrelas hollywoodianas (Keanu Reeves, Sandra Bullock). Errei feio. A Casa do Lago (The Lake House) 2006, firma-se com um filme definitivo, único, transparente, original.
O óbvio ululante não permeia as cenas desse filme. Além de ser inteligente, surpreende-nos com requintes de romantismo que não beira à pieguice. Não soa comum. Não nos deixa irritados com aquela água com açúcar de mutos filmes de amor.
Ao contrário da crítica que li no Biju News sobre As Torres Gêmeas, A Casa do Lago nem de longe decepciona. Aliás fiquei tão assustado com o teor da crítica que ainda não criei coragem para assistir ao filme. Apesar de ser um Oliver Stone.
A Casa do Lago nos surpreende porque não é um releitura de Efeito Borboleta (The Butterfly Effect) 2004, tampouco não se parece nem um tiquinho com A Máquina do Tempo (The Time Machine) 2002, e, finalmente, não se preocupa em resenhar Em Algum Lugar do Passado (Somewhere in Time) 1980.
Esse texto não aspira a ser crítica. É tão somente uma coletânea das minhas impressões. Para dar conta da primeira opção deveria ser mais arranjado, mais bem-elaborado. Despretencioso, faz jus apenas à uma (ótima) indicação para que vc vá ao cinema e o assista. Depois se quiser deixe um comentário. Nesse sentido, merece as cinco estrelas.