quem é você que habita os meus sonhos,
que escreve poemas tristes
e não me quer ver aos domingos?
quem é você, aquela que não diz seu nome,
que não pontua as frases com reticências
e nem sorri quando me encontra diante dos seus olhos?
sua insensatez permanece diante da minha determinação
eu preciso dos seus pés para colocar meus caminhos em ordem
- sua distância não altera o nosso espaço;
eu controlo todos os minutos das horas, dias a fio
construo pra você um caminho da salvação
onde, tudo nele, todo ele, me remete, exclusivamente, a você