Drummond foi o maior poeta que o Brasil já teve, sem fazer injustiças a Vinícius de Moraes, Mário Quintana, Mário de Andrade, entre tantos outros. É que a história com Drummond foi diferente, minha história com Drummond foi diferente.
Drummond uniu ambos os universos da poesia, a da realidade e a da sensibilidade, a escrever poemas que tratassem de temas universais, cotidianos, minimalistas. Inclusive, Drummond foi o poeta do amor. Do maior amor, acotovelando-se com Vinícius para travar duelos das poesias mais lindas de amor (ah, não posso me esquecer do inesquecível J.G. de Araújo Jorge e dos seus poemas do amor ardente).
Drummond merece toda e qualquer homenagem, hoje e sempre. Ele é um dos raros casos de amor eterno, amor possível, amor sem limites nem barreiras. Talvez por algumas dessas coisas, não consiga tirar Drummond da cabeça, nem do coração. Porque isso, sim, é poesia. O resto vem depois, pode ser considerado como conseqüência, ou acaso.