Você de volta?
Quanto tempo!
Como vai?
Se lhe conheço bem,
o peito continua apertado.
O poema continua entremeado,
cheio de divagação.
Não são as mesmas mãos?
Não são os mesmos pés?
Quem são aqueles que lhe defendem?
Onde repousa o seu cansado coração?
Onde esconde as fórmulas mágicas?
Se minhas perguntas fossem respondidas,
Satisfeitas correriam felizes para me contar.
Se não escondesse tanto seus tesouros -
poderia algum dia me mostrar...
Eu, de tantas maneiras,
desejo que fique bem.
E algum dia, ainda,
espero lhe reencontrar.