É preciso trocar o jeito de como se encara o mundo. Os olhos não veêm o importante, o essencial. Somente se ocupam com o que é importante. O melhor custo-benefício é o que realmente importa. O que não se adequa ao padrão, se não tiver condições de se manter por si, é excluído - sem dó, nem piedade.
A hora de se levar vantagem chega para todos. Ninguém quer menos do que o outro. Todos querem muito mais. E na hora da saída, se não pagar, leva vantagem. O troco errado também é um motivo de orgulho e satisfação. Não se pensa na falha humana como devida ao justo perdão e reconhecimento.
É preciso, nessa hora, rearrumar a casa, sacudir os pensamentos, rever as atitudes, potencializar o que há de bondade, solidariedade e fraternidade nos corações. Reestabelecer um novo contrato social é menos estudar Hobbes, Locke ou Rosseau e bem mais cuidar de reposicionar-se enquanto integrante de um mundo verde totalmente global, interdependente e colaborativo. Só assim poderemos sobreviver em meio ao que produzimos até aqui. As comunidades não vivem isoladas nesse mundo.