Noel Rosa

Fotografia dedicada à Cici.


Assisti hj ao filme NOEL - O Poeta da Vila.
Crítica: Realmente esclarecedor, didático e potencialmente poético-delirante. Uma visão clara e rara sobre esse Gênio da Música Brasileira, como aliás o Tom Jobim o chamou na apresentação que escreveu no cd do Songbook Noel Rosa, editado pelo esforçado Almir Chediak.

Autobiografia de Noel, um de seus desenhos mais famosos e conhecidos.



Então, reconhcido pelos gênios, Noel é consenso. Consentimento geral. E qualquer um, com um pouco mais de 30 anos é capaz facilmente de reconhecer e cantar diversas de suas mais de 230 canções. Um garoto que em 26 anos mudou para sempre o cenário e o destino da MPB, que prefiro chamar de Música Brasileira. Então, Noel foi Noel. Foi único, permanece distinto, inigualável e inalcançável - incomparável. É uma herança para todos nós, brasileiros. Sua história é a de uma estrela, melhor, uma constelação inteira. Uma revolução ambulante, pronta a destilar-desfilar maravilhos e eternos versos entre uma tosse, um pigarro e um trago. 
Como brilhantemente disse (e o fez) Tom, Noel cantou as belezas e singularidades de Vila Isabel - do Rio - de um Rio Janeiro que passou e não volta nunca mais. E melhor que uma fotografia, uma música de Noel Rosa transmite a alma, o ethos do povo carioca e do povo brasileiro. Por isso, não posso menos que amar Noel. Aliás, ninguém pode.