Pra recuperar um pouco de expressão escrita. Discordo um pouquinho do que disse uma amiga minha recentemente no seu blog. Escrever é um ato de rebeldia contra o que se estabelece, portanto não pode ser possível admitir que não se aprenda nada de novo através da expressão escrita. Acredito que a escrita seja a melhor amiga do homem (quando eu falo homem, quero dizer homem e mulher...), muito mais que qualquer cãozinho ou outra coisa qualquer.
É através da palavra escrita que o homem se justifica, como bem pensou Lutero. Aliás, meu amigo, o professor Iasbeck, já me disse certa vez: Escreve bem quem sabe que pensa mal. Ora, é a mais pura verdade. Porque o pensamento é que impulsiona a escrita, é quem dirige o homem pra frente. O futuro é conduzido pelas palavras, não pelos símbolos - como o querem os simbologistas, me desculpe se alguém não concorda.
O homem, pela sua natureza racional, se comunica e se justifica pela palavra. Por isso existe a expressão: - Dou minha palavra! Por que isso? Porque a palavra é o bem mais precioso para o homem. Sua herança mais importante, seu tesouro mais valioso.
Também penso que a intenção de minha amiga foi a de rebelar-se contra o ato de escrever, nem que fosse apenas por um post - porque deveras escreve muitíssimo bem.... Porque escrever enche o saco. Porque escrever nem sempre dá certo. Nem sempre fica bonito e nem sempre consegue imortalidade.
Ainda assim, encaro o ato da escrita - particularmente da poesia - como um ato de resistência (vide Maiakóvski, Brecht, García Lorca, Neruda, Quintana - entre tantos outros).
Escrever possui uma magia intrínseca difícil de explicar. Possui força ao mesmo tempo. Talvez possa incomodar mais do que mil passos de dança, ou mil notas musicais. Vejam bem: eu disse talvez - antes que eu seja bombardeado de críticas demolidoras... hahaha!!!!
Enquanto você escreve você pinça idéias esquecidas, arquiteta planos mirabolantes pra salvar o mundo ou alguém, pode ferir alguém também, mas sempre deveria ser destinado a ser legal. Não (somente :D ) no sentido jurídico e politicamente correto da palavra...
A palavra através da expressão escrita precisa continuar viva, existindo. Precisa sobreviver e rebelar-se contra a tirania das tecnologias de informação que poderão deixá-la de lado ao substitui-la por exemplo por comandos de voz ou toques em painéis futurístico-virtuais. O que o Tio Bil disse que em breve vai acabar rolando.
Bem não vou me alongar mais. Depois escrevo outras coisas sobre esse assunto, quando estiver melhor inspirado. A idéia foi simples: dizer que é bom escrever! E podemos ser um pouco narcísicos sim. Afinal pra um livro acabar acontecendo o quanto temos que suar por debaixo dos panos e por sob o papel, e nem precisa ser um livro, que seja um post (hahaha)... mas acaba sendo recompensador e eterno. De um jeito ou de outro. Escrever é para sempre.
É através da palavra escrita que o homem se justifica, como bem pensou Lutero. Aliás, meu amigo, o professor Iasbeck, já me disse certa vez: Escreve bem quem sabe que pensa mal. Ora, é a mais pura verdade. Porque o pensamento é que impulsiona a escrita, é quem dirige o homem pra frente. O futuro é conduzido pelas palavras, não pelos símbolos - como o querem os simbologistas, me desculpe se alguém não concorda.
O homem, pela sua natureza racional, se comunica e se justifica pela palavra. Por isso existe a expressão: - Dou minha palavra! Por que isso? Porque a palavra é o bem mais precioso para o homem. Sua herança mais importante, seu tesouro mais valioso.
Também penso que a intenção de minha amiga foi a de rebelar-se contra o ato de escrever, nem que fosse apenas por um post - porque deveras escreve muitíssimo bem.... Porque escrever enche o saco. Porque escrever nem sempre dá certo. Nem sempre fica bonito e nem sempre consegue imortalidade.
Ainda assim, encaro o ato da escrita - particularmente da poesia - como um ato de resistência (vide Maiakóvski, Brecht, García Lorca, Neruda, Quintana - entre tantos outros).
Escrever possui uma magia intrínseca difícil de explicar. Possui força ao mesmo tempo. Talvez possa incomodar mais do que mil passos de dança, ou mil notas musicais. Vejam bem: eu disse talvez - antes que eu seja bombardeado de críticas demolidoras... hahaha!!!!
Enquanto você escreve você pinça idéias esquecidas, arquiteta planos mirabolantes pra salvar o mundo ou alguém, pode ferir alguém também, mas sempre deveria ser destinado a ser legal. Não (somente :D ) no sentido jurídico e politicamente correto da palavra...
A palavra através da expressão escrita precisa continuar viva, existindo. Precisa sobreviver e rebelar-se contra a tirania das tecnologias de informação que poderão deixá-la de lado ao substitui-la por exemplo por comandos de voz ou toques em painéis futurístico-virtuais. O que o Tio Bil disse que em breve vai acabar rolando.
Bem não vou me alongar mais. Depois escrevo outras coisas sobre esse assunto, quando estiver melhor inspirado. A idéia foi simples: dizer que é bom escrever! E podemos ser um pouco narcísicos sim. Afinal pra um livro acabar acontecendo o quanto temos que suar por debaixo dos panos e por sob o papel, e nem precisa ser um livro, que seja um post (hahaha)... mas acaba sendo recompensador e eterno. De um jeito ou de outro. Escrever é para sempre.