
Ontem fui à abertura do 1º Congresso do CES/JF. O que me interessava era a conferência do rapper e ativista social MV Bill. Me valeu ter ficado mais de uma hora (!) na fila em frente ao Cine Theatro Central horas antes para receber meus convites, após já ter feito a inscrição para o evento pela internet. Mas tudo bem. Ontem foi um dia de festa. Primeiro pela disposição de tantas pessoas ao passarem o mesmo que eu, e ainda assim terem lotado o espaço. Segundo, pela incrível autenticidade e humildade de MV Bill. O cara é super simples e demonstrou ter uma puta disposição para o debate.
Pessoalmente não sou um fã de hip hop, mas até que escuto uma música ou outra. Porém, o que importava ali não era um bando de fãs insandencidos pela ídolo, mas sim um artista-ativista de coração aberto para trocar uma idéia com quem se dispusesse a dialogar. Bem falou que não tinha problemas com a divergência, mas era a favor que achássemos um ponto de convergência. E foi o que justamente aconteceu. MV Bill apostou na sinceridade e fez bonito quando usou da palavra para contar algumas de suas diversas memórias de vida e do documentário Falcão - Meninos do Tráfico.
Só não deu pra entender o por quê da presença do deputado federal Custódio Mattos (PSDB-MG). Principalmente em semana de eleição presidencial em segundo turno. Acabou ficando feio.
Poderia estar presente algum outro deputado do PT-MG, para equlibrar a balança, principalmente em semana tão importante do ponto de vista eleitoral. Deixando isso de lado, valeu por ter conhecido um pouco do espírito guerreiro de MV Bill, e de sua história à frente da CUFA - Central Única das Favelas.
O cara é do bem. Tem uma luta legal pelos mais pobres. Faz o que gosta. Transmite uma energia vibrante quando se refere ao lado mais difícil da vida e fala do seu trabalho. Então, só pode ser show de bola.
Parabéns MV Bill pelas palavras, sons e imagens apresentadas no Cine Theatro Central em Juiz de Fora. A cidade, através daquelas pessoas que lotaram o Theatro na noite de ontem, não vai se esquecer tão cedo de sua luta e mensagem.
E em tempo: discordo totalmente do que o deputado Custódio disse. MV Bill não é profeta. Não tem essa intenção. É um guerreiro da música e da poesia. Aliás, Custódio poderia ter ouvido uma das músicas do rapper: O Falso Profeta (Pára de caô), do último disco de Bill. Como está registrado num dos posts do blog de MV: "...um guerrilheiro não larga o posto, quem tem a lança expulsa o encosto...". Vai por aí.
Pessoalmente não sou um fã de hip hop, mas até que escuto uma música ou outra. Porém, o que importava ali não era um bando de fãs insandencidos pela ídolo, mas sim um artista-ativista de coração aberto para trocar uma idéia com quem se dispusesse a dialogar. Bem falou que não tinha problemas com a divergência, mas era a favor que achássemos um ponto de convergência. E foi o que justamente aconteceu. MV Bill apostou na sinceridade e fez bonito quando usou da palavra para contar algumas de suas diversas memórias de vida e do documentário Falcão - Meninos do Tráfico.
Só não deu pra entender o por quê da presença do deputado federal Custódio Mattos (PSDB-MG). Principalmente em semana de eleição presidencial em segundo turno. Acabou ficando feio.
Poderia estar presente algum outro deputado do PT-MG, para equlibrar a balança, principalmente em semana tão importante do ponto de vista eleitoral. Deixando isso de lado, valeu por ter conhecido um pouco do espírito guerreiro de MV Bill, e de sua história à frente da CUFA - Central Única das Favelas.
O cara é do bem. Tem uma luta legal pelos mais pobres. Faz o que gosta. Transmite uma energia vibrante quando se refere ao lado mais difícil da vida e fala do seu trabalho. Então, só pode ser show de bola.
Parabéns MV Bill pelas palavras, sons e imagens apresentadas no Cine Theatro Central em Juiz de Fora. A cidade, através daquelas pessoas que lotaram o Theatro na noite de ontem, não vai se esquecer tão cedo de sua luta e mensagem.
E em tempo: discordo totalmente do que o deputado Custódio disse. MV Bill não é profeta. Não tem essa intenção. É um guerreiro da música e da poesia. Aliás, Custódio poderia ter ouvido uma das músicas do rapper: O Falso Profeta (Pára de caô), do último disco de Bill. Como está registrado num dos posts do blog de MV: "...um guerrilheiro não larga o posto, quem tem a lança expulsa o encosto...". Vai por aí.